segunda-feira, 11 de maio de 2020

Lançamento do livro «O CENTENÁRIO DE BOCAGE EM 1905 (em Portugal e no Brasil)» de ÁLVARO ARRANJA


  Lançamento do livro «O CENTENÁRIO DE BOCAGE EM 1905
  (em Portugal e no Brasil)» de ÁLVARO ARRANJA




A obra “O Centenário de Bocage em 1905 (em Portugal e no Brasil)”, da autoria do historiador Álvaro Arranja, foi apresentada como “um marco na bibliografia passiva de Bocage” e “a consagração de um historiador de mérito”, nas palavras de Daniel Pires, presidente do Centro de Estudos Bocageanos (CEB). O lançamento do livro, editado pelo CEB, decorreu na Sala José Afonso, na Casa da Cultura, sábado à tarde.
Na obra, o professor e historiador Álvaro Arranja faz um “amplo relato” das comemorações do centenário da morte de Bocage (nascido em Setúbal em 1765 e desaparecido em 1805 em Lisboa) decorridas em Setúbal, Lisboa, Rio de Janeiro, São Paulo e Pernambuco, situando os acontecimentos no período de afirmação do republicanismo que viria, em 1910, a pôr fim à monarquia portuguesa.
  O Setubalense 04.02.2020








sábado, 9 de maio de 2020

José Pacheco Pereira - «O Arquivo Ephemera – um trabalho colectivo»

José Pacheco Pereira - «O Arquivo Ephemera – um trabalho colectivo»  


Sábado, 5 de Maio de 2018, José Pacheco Pereira esteve 
na Casa da Cultura de Setúbal, a convite do Centro de Estudos Bocageanos, 
para falar sobre «O Arquivo Ephemera – um trabalho colectivo».
 O Arquivo / Biblioteca Ephemera é um arquivo (ainda) privado, mas funciona como um arquivo público. Recolhe, trata, inventaria, divulga materiais sobre a história cultural, social, económica e política de Portugal e internacional, numa perspectiva comparada. Tem literalmente “salvo” milhares de documentos, e outros materiais por todo o país, na sua maioria por oferta, mas também por aquisição, inclusive fora de Portugal. Mais de cem voluntários trabalham na recolha, digitalização, organização e inventariação dos materiais entrados e existentes, o que torna única esta iniciativa em Portugal. Publicou já numerosos livros. O convidado foi apresentado por Álvaro Arranja.

                                       Pacheco Pereira e Álvaro Arranja





sexta-feira, 17 de novembro de 2017

Lançamento do livro «A República e os Operários» de Álvaro Arranja


O livro « A República e os Operários - a greve geral de 1912 na imprensa da época»,
de Álvaro Arranja, foi lançado no dia 7 de Outubro de 2017, sábado, pelas 15h,
na Casa da Cultura de Setúbal.
É editado pelo Centro de Estudos Bocageanos.




«O MUD e a candidatura de Norton de Matos na resistência à ditadura de Salazar». Exposição e palestra com Daniel Pires e Álvaro Arranja.

«O MUD e a candidatura de Norton de Matos na resistência à ditadura de Salazar». Exposição e palestra com Daniel Pires e Álvaro Arranja.

«O MUD e a candidatura de Norton de Matos na resistência à ditadura de Salazar».
Exposição e palestra com Daniel Pires e Álvaro Arranja.
Sábado, 22 de Abril de 2017, 15h, Casa da Cultura de Setúbal.


O MUD (Movimento de Unidade Democrática) movimento político de oposição ao regime fascista em Portugal nascido a 8 de outubro de 1945, em Lisboa, no Centro Republicano Almirante Reis. Formou-se numa fase de crescente isolamento internacional do Estado Novo, na sequência das vitórias aliadas na Segunda Guerra Mundial. 
O general Norton de Matos participou nas eleições presidenciais de 1949, reivindicando a liberdade de propaganda e uma melhor fiscalização dos votos. O regime de Salazar recusou-se a satisfazer estas exigências. Obteve vastos apoios populares e apoio de membros da oposição. Devido à falta de liberdade no acto eleitoral, e prevendo fraudes eleitorais, ele acabou por desistir depois de participar em comícios e outras manifestações de massas.


quinta-feira, 13 de outubro de 2016

LIVRO “O HOMEM DA BOCA CERRADA” DE ÁLVARO ARRANJA

O Centro de Estudos Bocageanos acaba de editar o livro do historiador e professor Álvaro Arranja, “O Homem da Boca Cerrada”, sobre o militante anarcosindicalista e resistente antifascista, Jaime Rebelo. 
O lançamento decorreu na Casa da Cultura de Setúbal, em 5 de Outubro de 2016.


Capa do livro


Sessão de lançamento do livro na Casa da Cultura de Setúbal


Sessão de lançamento do livro na Casa da Cultura de Setúbal


Intervenção do Presidente do CEB, Daniel Pires

LIVRO “O HOMEM DA BOCA CERRADA” DE ÁLVARO ARRANJA

O livro do historiador e professor Álvaro Arranja, “O Homem da Boca Cerrada”, é sobre o militante anarcosindicalista e resistente antifascista, Jaime Rebelo.
Jaime Rebelo nasceu em Setúbal a 22 de Dezembro de 1890. Pescador, desde jovem, como era comum na época, vive nos finais do século XIX e inícios do século XX, no momento em que Setúbal se transforma na cidade que mais cresce, essencialmente devido à indústria conserveira.
Tem vinte anos quando é proclamada a República, em 5 de Outubro de 1910. Integra-se no forte movimento sindicalista de inspiração anarquista que cresce em Setúbal, por isso conhecida como a «Barcelona portuguesa». Como militante anarcosindicalista, Jaime Rebelo foi um dos animadores da Associação de Classe dos Trabalhadores do Mar de Setúbal.
Em 1926 a Primeira República é derrubada. Instala-se a Ditadura Militar. Os sindicalistas são agora o inimigo a abater. Mas em Setúbal, nem o medo impede a luta dos pescadores, com Jaime Rebelo em lugar destacado. Em 1931, eclode a greve dos pescadores de Setúbal. Terminada a greve a repressão não tardou a chegar.
Jaime Rebelo é preso. Submetido a tortura, sente receio de não resistir e denunciar companheiros. Então entre o receio de falar e de mutilar-se, escolheu a segunda opção. Cortou a língua. Desta forma já não lhe podiam arrancar nenhuma denúncia.
Perseguido em Portugal, exila-se em Espanha, combatendo nas milícias republicanas durante a guerra civil de Espanha. Está na Catalunha, nos últimos momentos da guerra e acompanha a fuga dos republicanos espanhóis para França.
Depois de passar a fronteira com a França, ficou internado no campo de Argelès-sur-Mer. Quando as tropas de Hitler invadem a França, chegam ao campo de Argelès para recrutar mão-de-obra para a Alemanha. A escolha é entre a Alemanha nazi e o regresso a Portugal.
Escolhe regressar a Portugal. Na fronteira de Vilar Formoso, a PVDE estava à espera.
Peniche, Aljube e Limoeiro, fariam parte do seu percurso nas cadeias de Salazar, embora sem julgamento, nem pena concreta para cumprir.
Em 25 de Abril de 1974, assiste com alegria infinita à revolução, falecendo em Janeiro de 1975.




Álvaro Arranja no Congresso Bocage de 2016

O congresso "Bocage e as Luzes do Século XVIII", organizado pela Câmara Municipal de Setúbal, o Centro de Estudos Bocageanos e a Liga dos Amigos de Setúbal e Azeitão, representa o culminar do programa de um ano de Comemorações dos 250 Anos do Nascimento de Bocage.
Álvaro Arranja apresentou a comunicação «O Centenário de Bocage em 1905» e moderou um dos painéis do Congresso, realizado no Forum Luísa Todi em 12,13 e 14 de Setembro de 2016.


Álvaro Arranja durante a sua comunicação sobre «O Centenário de Bocage em 1905»


                      Álvaro Arranja dirigindo um dos painéis, durante a comunicação de Ana Chora

                                                                                 

O Ministro da Cultura, Luís Castro Mendes. A Presidente da Câmara de Setúbal, Dores Meira. O Presidente do CEB, Daniel Pires e o Vice-Presidente do CEB, Álvaro Arranja.

terça-feira, 21 de junho de 2016

Conferência na Sociedade de Geografia de Lisboa

A Sociedade de Geografia de Lisboa promoveu, a 20 de Junho de 2016, uma sessão comemorativa dos 250 anos do nascimento de Bocage, que contou com a participação de vários membros do Centro de Estudos Bocageanos. O programa,  contemplou as seguintes palestras:

Pedro Martins – “Olavo Bilac e Bocage”
Álvaro Arranja – “O centenário do falecimento de Bocage em 1905”
Ana Margarida Chora – “Bocage e o Oriente”
Daniel Pires – “A transgressão em Bocage"


Ler mais: http://centro-de-estudos-bocageanos7.webnode.pt/news/segunda-feira-20-de-junho-as-17-00-na-sociedade-de-geografia-de-lisboa-comemoracoes-dos-250-anos-do-nascimento-de-bocage/